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Mostrando postagens de agosto, 2014

OS ECOS DA SET EXPO

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O mundo virtual que a Internet disse ter inventado já existia há muito tempo. É a televisão! Ela mantém a grande maioria das pessoas conectadas em dramas reais e ficcionais, por várias horas do dia. Até  há pouco tempo não tinha a possibilidade de interação em tempo real, de pessoa para pessoa. Mas a interação sempre aconteceu, com um pequeno "delay", um pouco depois. Era no comentário sobre o jogo de futebol, sobre o desfecho da novela, na reação à declaração de um ministro e até no novo ídolo, que brilhou no show de ontem. A televisão é um mundo tão ativo que faz circular centenas de publicações especializadas. São revistas sobre TV, programas de rádio, da própria TV e uma infinidade de sites na Internet. A Internet, que prometia superar a TV, pode estar começando a se tornar uma ferramenta televisiva. Na última semana, a Feira e o Congresso da SET - a Sociedade de Engenharia de Televisão - trouxeram importantes sinais dessa realidade. Para o público em geral o n

A APOLOGIA POSSÍVEL À GUERRA

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Depois do bang bang à italiana chegou a vez de um cowboy chinês assombrar os sonhos dominadores do Oeste Americano. Esqueçam o personagem "Gafanhoto", da série Kung Fu, que veio apenas para contrapor o silêncio e o desapego material à ambição dos conquistadores ianques. Era pura Filosofia Oriental, em plena Década de 1970. Mas o mandarim de agora chega online, invadindo fronteiras e disputando cada dólar que passa pelo e-commerce no mundo. São muitas as maneiras de comparar o potencial do Alibaba.com, o maior portal de comércio eletrônico chinês, como os concorrentes americanos. Entre as comparações mais representativas está o volume de mercadorias vendidas. Em 2013, o Alibaba movimentou US$ 248 bilhões, o dobro da Amazon ou o triplo do EBay. Se contadas as embalagens entregues, são cerca de 5 bilhões de unidades, superando a marca da UPS, a gigante americana de logística, que entregou cerca de 4,3 bilhões de pacotes e documentos no ano passado. A oferta pública

"CHING LING" EM ALTA

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"Mesma coisa é um caminhão de chineses." Será!? A piada, baseada no fenótipo característico do povo chinês, recentemente passou a ser usada também para fazer referência à estratégia industrial do gigante asiático. Copia-se de tudo por lá, do layout até a fonética de marcas. Eles anunciam o novo Hiphone a um preço abaixo de R$ 300,00 no Brasil. Parece que estão falando do iPhone, o celular "share of mind" da Apple, mas estão falando de um similar chinês, normalmente com menos recursos, menos qualidade e principalmente, mais barato. A tática ainda é ostensivamente praticada na China, desde a fabricação de chaveiros até os automóveis. Claro, cercada de todos os cuidados jurídicos, de forma a manter o produto chinês fora do conceito legal de cópia, apenas "muuito parecido". Mas será que todos os consumidores são tão ingênuos assim? Mais fácil acreditar que os consumidores apostam na ingenuidade das pessoas com quem convivem. Eles sabem o que

A SOBERANIA DA INTELIGÊNCIA

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Houve um tempo em que o computador era acusado de tomar o emprego de multidões. Sindicatos mundo afora estavam desesperados por causa da ameaça que aquela máquina representava. Discursos de intelectuais não passavam sem o libelo cibernético e a ficção científica incorporou o novo monstro, atribuindo-lhe maldades capazes de tornar o Pica-Pau um exemplo de bom menino. Eis que a besta high tech, aos poucos, foi se acomodando na mesa de cada um deles: dos intelectuais, dos sindicalistas, das multidões. E, por enquanto, está com a reputação regenerada. Para não incorrer no mesmo erro, de querer classificar exatamente uma máquina que ainda não atingiu seus limites, pode-se dizer que atualmente o computador é um "filtro de inteligência". Todas as tarefas que passarem por um computador terão suas atividades repetitivas, ou meramente comparativas, absorvidas pela máquina. Do outro lado só passa a parte inteligente, totalmente filtrada, para retornar comandos mais eficientes

O TEMPO E O ESPAÇO

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Você está trabalhando agora? Fique a vontade, muita gente lê um pouco para distrair durante o trabalho. Mesmo agora, a essa hora. Agora é a única hora certa. Aquela hora para a qual os ponteiros do relógio apontam o tempo todo. Se tem alguma dúvida, pergunte a uma criança. Quando ela quer alguma coisa não sossega nem um instante na tarefa civilizatória de esperar. Um comportamento tão natural que, de certa forma, pode ser observado desde os homens primitivos. Principalmente em lugares onde a natureza é generosa e oferece tudo que é preciso para viver. Dorme-se quando escurece, levanta quando o dia clareia, só porque é mais prático. Se quiser pode ficar acordado à noite, pode dormir de dia. Quando der fome, come-se, caça quando achar que vale a pena. Deve ter sido nos locais hostis, muito frios, com pouco alimento, onde o homem começou a esconder o agora correndo atrás do tempo. Tinha que fazer no verão o que seria impossível no inverno. Foi também o tempo do outro que acabou s