VIDA DE ROBÔ NÃO ANDA NADA FÁCIL

Quem pensa que robôs existem há pouco tempo deveria procurar os arquivos mais remotos da TV brasileira. Em programas de auditório, vez por outra aparecia um robô. Duas pernas, dois braços, cabeça, tudo quadrado. E algumas luzes intermitentes. Costumava vir acompanhado de um jovem, que se apresentava como universitário, criador da engenhoca. Daí o apresentador do programa fazia algumas perguntas para o robô, corriam algumas piadinhas e no final, criador e criatura saíam do palco sob aplausos. No fundo, o público desconfiava que tinha alguém lá dentro. Com ou sem, o certo é que aquilo tudo não servia para nada. De alguma forma robô sempre remeteu a algo dotado de alguma “inteligência” artificial. Tanto que, nos dias atuais, a maioria dos robôs são softwares , mudaram até de nome: bots. Robôs mesmo ficaram apenas aquelas máquinas eletromecânicas, comuns nas montadoras de automóveis. “Pensam” menos, trabalham muito e não têm qualquer característica androide. É nessa capacidade de “pensar”