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A GUERRA CONTRA A PIRATARIA AVANÇA FRONTEIRAS

-O que é, o que é: uma das 5 big techs cujo nome começa com “G”? Foi com essa “discrição” que Moisés Moreira, conselheiro da Anatel, acusou o Google de não colaborar no combate à pirataria audiovisual no Brasil. Literalmente ele disse em público: "Existem gigantes que não vou falar o nome – uma delas começa com G – que a gente tem notificado. Eu já determinei prazo de uma semana para que elas se manifestem e não havendo isso, vamos escalar o enforcement , cabendo até judicialização pela agência. Não tem mais o que esperar, então vamos ser mais rigorosos". A afirmação foi nesta semana em um debate no PAY TV Fórum, evento organizado pelos sites Teletime e TelaViva.   Nos últimos 3 anos o combate à pirataria de conteúdos tem sido um dos principais focos da fiscalização da Anatel. É que o uso desses conteúdos sem autorização acontece ou pelos “gatos” nas redes de TV a cabo ou pela Internet. Neste último caso a fiscalização cabe à Anatel. A agência já apreendeu e destruiu dezena

É ALI ONDE VOCÊ SE REVELA

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O streaming de vídeo pode ter sido o assunto mais abordado pelos corredores da SET Expo 2023. O evento, que leva o nome da Sociedade de Engenharia de Televisão, é o maior na América Latina relacionado a mídias, entretenimento e TV. A edição deste ano, encerrada ontem, trouxe de volta um vigor só comparável com os tempos pré-pandemia. É surpreendente – ou sintomático – que o evento técnico mais relacionado à TV do país esteja se tornando “o evento do streaming ”. Há décadas era uma oportunidade de conhecer novos modelos de televisores, câmeras, iluminação, gruas. Hoje também tem tudo isso. Porém, todos fortemente relacionados às demandas do streaming . Ficou parecendo que a criação de conteúdo em vídeo é toda pensada para o streaming . Os tradicionais geradores desse conteúdo como emissoras de televisão, produtoras de comerciais, canais de TV por assinatura, dentre outros, estão se envolvendo num esforço sem tamanho para tentar entender como atender uma demanda tão grande e tão ávida.

BIG TECHS ROMPEM SILÊNCIO E CONTESTAM ANATEL

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Nem público, nem privado. O que se pretende implantar agora é um novo sistema de gestão apelidado de fair share (algo como “compartilhamento justo”). Esse sistema faria com que determinado segmento de negócios operasse sem riscos típicos do setor privado, ao mesmo tempo que contaria com vantagens do setor público. Teria até “contribuintes” próprios. Nesta semana essa polêmica levou às alturas o embate entre as chamadas big techs e as big teles – as grandes operadoras de telefonia – que querem implantar o fair share no Brasil. O fair share é o nome dado pelas operadoras de telefonia para o sistema onde os grandes usuários da Internet passariam a pagar um valor a mais pela conexão. As operadoras argumentam que uma big tech como a Netflix, por exemplo, congestiona o tráfego da rede para entregar filmes e séries. Mais de metade do tráfego da Internet fica por conta, além da Netflix, de gigantes como Facebook, Amazon, Disney, Apple, WhatsApp, Tik Tok, LinkedIn, ... Pelo novo sistema t

AS NOVAS RÉGUAS SE MULTIPLICANDO

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Quando alguém está medindo alguma coisa é porque ali alguma coisa deve mudar. Em outras palavras, quer dizer que alguém está querendo fazer acontecer algo diferente por ali. Tanto isso é verdade que, quando se vê alguém medindo isso ou aquilo, a curiosidade é imensa. Principalmente se o tipo de medida é diferente. As métricas escolhidas dizem muito a respeito do que pode acontecer logo depois. E fica mais interessante quando as métricas vêm combinadas, para obter outras medidas. Por exemplo, combinando quilômetros (espaço) com hora (tempo), mede-se uma coisa diferente, que é a velocidade. E como é que faz quando precisa medir vídeo? Tem medidas novas chegando aí! Até quantidade de piscadas de olho durante a exibição de vídeo são registradas. Também os rápidos desvios da visão do telespectador, para este ou aquele canto da tela, ou para fora dela. Cada movimento importa na hora de avaliar como se consome o principal lazer do planeta. Esses testes são realizados com pessoas convidadas em

TUDO JUNTO E MISTURADO... SÓ QUE NÃO

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Salão de festas do condomínio. A família do 84 quer dar uma festa para o filho que vai fazer 18 anos no sábado. Ele passou no vestibular, superou alta concorrência, vai mudar de cidade. No mesmo sábado é aniversário da filha do preparador físico, que mudou há 2 meses para o 48. O síndico, que é farmacêutico e já foi duas vezes candidato a vereador, resolveu tentar uma conciliação: “-E se fizermos as duas festas juntas no mesmo dia? Os amigos do “bixo” vão conhecer as amigas da moça e vice-versa. Acho que convidados e convidadas, dos dois aniversariantes, vão gostar.” Olhares estranhos, ouvidos atentos, esperando quem vai ser o primeiro a falar. A mocinha pegou os cabelos com uma mão por trás do pescoço, jogou do outro lado e disse: “-Eu acho que tem tudo a ver, assim, sei lá...” O clima mudou, tudo parecia estar resolvido. Até o dia seguinte, quando os dois lados começaram a se reunir para organizar a festa. Taí uma coisa difícil de se compartilhar num mesmo espaço. Na festa do rapaz t

A DISPUTA POR MAIS ESPAÇO NO MUNDO CIBERNÉTICO

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“Pelo menos 2,7 bilhões (de pessoas) nunca tiveram acesso à rede (Internet).” O dado foi divulgado pela ONU no ano passado, por meio da UIT – União Internacional de Telecomunicações, o órgão das nações unidas para o setor. Isso significa que, em média, para cada 3 habitantes da Terra, um não está conectado. Esse é o olhar que identifica “o copo um terço vazio”. O que permite dizer que, pelo olhar otimista, temos dois terços de pessoas conectadas. Antes da pandemia era só metade da população. Deixando de lado os otimistas – e também eventuais pessimistas – o mundo real indica que uma outra demanda tende a passar na frente desse terço da humanidade que está desconectado. Esse alerta é mais recente e veio por meio de pesquisas contratadas por grandes empresas relacionadas ao novo nicho das telecomunicações. É um mercado estimado pela Juniper Research em US$ 3,6 bilhões para as provedoras de sinal. A nova demanda são os carros conectados. Os estudos a respeito foram apresentados primeirame

VANTAGENS E IMPACTOS DE NOVAS TECNOLOGIAS

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Tem uma coisa que ninguém nasce sabendo mas é uma das grandes verdades que se aprende nessa vida: “Tudo passa.” Em tempos de inovação acelerada, no entanto, um certo efeito dessa realidade parece que está mudando. É a sensação de frustração que ficava durante um tempo, depois que cada uma das coisas que estávamos acostumados passava. Obviamente aqui se trata das coisas materiais, das banalidades com as quais as pessoas se acostumam no dia a dia. Como a frustração de alguns tataravôs com os automóveis substituindo as carruagens. Ou de alguns vovôs, ressentidos com a dificuldade em encontrar pinceis para fazer espuma com creme de barbear; vovós que se apavoraram com a comida congelada e até papais que têm saudade dos carros carburados, ou dos amplificadores de guitarra que ainda usam válvulas. O que está mudando é que essa frustração não vem acontecendo mais. Não se sabe de ninguém que sinta falta da TV analógica e reclame da digital. Será que alguém acha os smartphones uma babaquice e