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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

A SAGA DA "TELEVISÃOZINHA"

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Na época do guaraná de rolha, do sapato Passo Doble, do brim Coringa, dos drops Dulcora e da Sukita, exatamente como hoje, era no cinema que o futuro chegava primeiro. Geralmente na ficção científica, porém, também de um jeito prosaico nos filmes de ação. Muitas coisas que até já existiam, só que vinham combinadas de uma forma improvável, como se viu nas primeiras edições do eterno 007. Nunca faltava uma "televisãozinha". Da poltrona a gente ficava pensando que logo alguém arrumaria um jeito de "encolher" o aparelho que nos era tão íntimo. O futuro chegou e se materializou no smartphone que é bem melhor do que as telinhas 3 por 4 do 007! Tem o tablet também. Já vêm até com câmera, GPS e aplicativos que tirariam James Bond de várias enrascadas. O roteirista da próxima continuação que se vire, vai ter que inventar, talvez turbinando a caneta - outro instrumento que costuma vir cheio de truques. O celular vai ter que aparecer, não tem jeito, porque hoje

O MOBILE, MAIS LONGE DO QUE SE PREVIA

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A sabedoria popular não erra. Mas já começa a ganhar alguns adendos. As vovós de tempos atrás - quando era mais comum receber visitas em casa - tinham um aforismo na ponta da língua: "crianças, ou namorados, quando estão muito em silêncio, convém dar uma olhada". E tinham razão! Crianças em silêncio estavam procurando coisas no armário alto da cozinha, fuçando na geladeira, enchendo alguma pia de água, fazendo traquinagens. Já no caso de namorados... bem, os próprios exemplos ninguém esquece. Nos dias de hoje o silêncio no cômodo ao lado pode ter um motivo plenamente aceitável. Sim, um bom filme, um desenho animado ou videogames. O "adendo" ao saber popular surgiu depois que smartphones e tablets se popularizaram. Cada pessoa passou a ter uma tela pessoal, acessível em qualquer lugar. Não demorou nada para que inventassem maneiras de preencher esse espaço de exibição tão privado. A tecnologia "mobile" não sai mais da cabeça de quem produz conteúdo

UM NOME QUE É QUASE UMA SINA

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Era quase carnaval quando nasceu o Instituto Ginga. O fato mereceria manchetes de jornais, embora a grande maioria da população pensaria antes que se tratava de uma federação de sambistas. Mas não, Ginga é o software 100% nacional que se tornou a única tecnologia produzida pelo Brasil adotada como padrão mundial. O anúncio foi feito em 2008 pela UIT, a União Internacional de Telecomunicações, Agência especializada da ONU para tecnologias de informação e comunicação. Mas por que um Instituto Ginga? E justo na semana do carnaval deste 2016? A iniciativa, que reúne pesquisadores de 20 laboratórios de mídia digital pelo Brasil, é mais uma "gingada" da Tecnologia Brasileira na tentativa de fazer com que o Ginga não seja simplesmente jogado fora. Sim, gingada, para tentar escapar de ataques disfarçados, das dificuldades impostas pela grande indústria de tecnologia. Num país como o Brasil, o Ginga permite que muitos serviços públicos e privados cheguem a qualquer lugar, usa

MUITA CONFIANÇA, POUCA FIRMEZA

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O goleiro estava tão tranquilo naquele jogo que o atacante adversário parou um pouco ali na área e até pediu um gole de água:"- Ôpa, a garrafinha tá aqui, fique a vontade." O jogo estava todo do outro lado do campo. Naquela condição, se um lançamento chegasse, o atacante estaria impedido. Mas a bola saiu de campo e, na cobrança de lateral, a lei do impedimento não vale. Eis que o atacante devolve a garrafinha pro goleiro, recebe a cobrança do lateral e "pimba". A bola foi parar perto da garrafinha, lá dentro da rede. O fato é real. Lance polêmico, decretou a crônica esportiva. Só que nenhum jornalista questionou a legalidade da jogada. O goleiro, que só pensou em ser bom jogador, esqueceu de prestar atenção na lei. Se no futebol as coisas são assim, o que dizer de gambiarras tributárias? É um outro tipo de "jogo", onde ninguém precisa ser bom de bola, mas não se pode descuidar da lei. Por isso, quando órgãos oficiais tomam um drible no campo da le