UM NOVO OLHAR SOBRE AS VELHAS TVs


Lixo e reciclagem formal um "casal" de palavras que costuma aparecer em textos "cabeça" das mais variadas editorias de jornais. Como a reciclagem é a vedete do momento e o lixo o vilão, estão procurando algum parceiro mais adequado para frequentar a consciência dos leitores. E o Brasil vai ter uma oportunidade especial em breve para melhorar esse enredo. Dos cerca de 110 milhões de aparelhos de TV existentes no país, quase um terço não é digital. E é só isso! Sim, não deem ouvidos ao lixo e ouçam o que tem a dizer a dócil reciclagem.

Tem muita gente falando que as TVs analógicas vão para o lixo, o que seria uma atitude pouco inteligente, antes de ambientalmente incorreta. O destino dos aparelhos vai ficar entre a reciclagem e um companheiro próximo dela, muito simpático, o reuso. Afinal, a reciclagem remeteria a uma transformação mais radical do aparelho, o que não é o caso, e o reuso, por si só, não pode garantir um novo destino à velha televisão. O que deve unir definitivamente o novo casal é o set-top box, um sacerdote estilo "moderninho", que prega o aumento de eficiência energética e de qualidade através das técnicas digitais. O novo casal tem tudo pra dar certo na trama que começa ainda este ano, em grandes cidades brasileiras.

O CONTEÚDO DA SUA IMAGINAÇÃO


O apagão analógico, até agora, aconteceu prioritariamente em países ricos, que saíram na frente na nova tecnologia. Muitos deles são lugares onde jogar fora um aparelho de TV já é hábito. Passam alguns anos, aparece uma novidade qualquer, lá vai o nosso vilão arrebatar mais um apetrecho que ainda tinha muito pra dar. Mas por aqui, abaixo da linha do equador, a realidade é outra. Povo mais criativo, faz até música com caixinha de fósforo, com triângulo de metal, casca de coco. É claro que, na Ginga certa, vão inventar um destino glorioso para esses cubos cheios de imagens e sons.

A sugestão é começar por fazer as pazes com a sua tradicional TV. Afinal, aqueles ruídos, aquela imagem distorcida, com sombras, que surravam seus olhos e ouvidos, não eram culpa dela. O problema é o sinal de transmissão. Com um set-top box, que faz a conversão do sinal com a qualidade digital, a imagem fica cristalina, precisa, como você nunca viu antes na sua TV. Ah, e o som também. Agora, com este novo olhar sobre a sua antiga companheira, coloque a imaginação pra funcionar. Ela pode ser pintada, ou revestida com madeira pra ficar uma mesinha muito especial, pode ser decorada com tecidos, massa, tinta. Vai ser algo super diferente na sua casa, com a utilidade extra de exibir som e imagem, de alta qualidade, é claro. Mas não é só isso. Com um pouquinho mais de tecnologia, você assiste vídeos por streaming, baixa apps específicas, joga videogames divertidos e muito mais.

NOVOS HÁBITOS AUDIOVISUAIS


Agora sim, você vai descobrir de verdade que a TV digital não é apenas uma transformação radical na qualidade do som e da imagem que chegam à sua casa. Ela é muito mais do que isso. Vai depender de você estar suficientemente equipado para captar e utilizar tudo que o sinal digital pode enviar pra você. A smartBox é a alternativa brasileira pensada para o hábito nacional de se relacionar com a TV mas, acrescida de tudo que um público exigente pode querer numa tela. Ou seja, é um set-top box que acrescenta à sua tecnologia audiovisual uma experiência semelhante ao que a Apple TV ou Roku oferecem para o público americano. A diferença é a adaptação ao hábito brasileiro, por exemplo, de "zapear" pelas emissoras da TV aberta. Aqui, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, a programação aberta é a preferência nacional.

Só que, a partir de agora, a sua TV analógica pode ganhar outro layout, outro lugar e outras utilidades na casa. A smartBox pode ser facilmente conectada tanto nas analógicas que você já tem como nos aparelhos de alta definição. É muito fácil, você só precisa escolher onde vai querer curtir, conectar e pronto.

É preciso ter atenção para o momento de várias transformações pelos quais estamos passando, da economia ao clima. Com os ganhos de renda a partir do Plano Real, o brasileiro começou a consumir mais. Mas ainda precisa aprender como viver nesse novo estilo. É comum encontrar nas calçadas das grandes cidades móveis velhos, monitores antigos de computador, aparelhos de TV antigos e outros utensílios sendo descartados. O lixo tem lugar certo. Mas, antes de tudo, o lixo tem que passar pelo olhar certo. O que parece ser lixo pode ser muito mais útil do que se imagina. O novo não chega para destruir o velho, mas para encontrar um novo jeito de conviver, produzir e atender necessidades.

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